Pode vir, 2017

Demorou, mas 2016 finalmente está chegando ao fim. Para mim, esse ano que passou pode ser definido como uma verdadeira montanha russa.
Vi minha vida profissional dar uma guinada, beirei o desemprego e de repente me vi dentro de uma nova oportunidade, diferente de tudo o que eu já havia feito. Profissionalmente, então, eu cresci.
Vi meu pai aos poucos se tornar uma sombra do homem forte e agitado que ele sempre foi ao ser tomado por uma doença cruel que há tempos tentava invadir a vida dele. Vi ele vencer essa batalha e ir embora antes que não sobrasse nada da essência dele, apenas o que a doença havia o transformado. Aprendi o real significado da dor e da saudade, ao mesmo tempo que o meu coração me acalmava com a certeza de que ele finalmente havia parado de sofrer.
Fiz uma tatuagem que deixa minha essência ainda mais viva. Gostei e fiz mais uma.
Vi grandes amigos não serem tão grandes assim e outros que se mostraram muito maiores do que eu poderia imaginar. Fiz novas amizades, me abri mais, me deixei ser mais amada. Me senti, ao mesmo tempo, desesperada e amparada. Aprendi o sentido literal de “qualquer coisa eu tô aqui” ou “conte comigo”. Aprendi a rir quando queria chorar, e aprendi a chorar sem medo quando o coração aperta e as lágrimas pedem pra cair livremente.
Ao passo que muitos casais famosos anunciaram separação, vi o meu relacionamento ficar cada vez mais forte, atingir uma sintonia incrível e evoluir de um namoro para um noivado, com direito a pedido no lugar mais mágico do mundo. Agora, estamos cada vez mais próximos de dividir o mesmo teto e começar um novo capítulo da nossa vida a dois. Aprendi que o amor pode sim evoluir e que o que está bom pode melhorar sem estragar.
Aprendi a ter fé, esperança, paciência e, por mais clichê que pareça, passei a rever minhas prioridades. Aprendi a acreditar em mim e descobri que sou muito mais forte do que imaginava. Completei meus vinte e cinco anos numa mistura de caos, incertezas e esperança.
Passei boa parte do ano falando mal de 2016, principalmente agora no final. De fato, tive momentos péssimos, senti coisas que não desejo a ninguém. Porém, foi um ano de muito aprendizado, muito amor, amizade, força, companheirismo, união e, principalmente, um ano de muita fé.
Pode vir, 2017. Pode vir que, depois de tantos altos e baixos, o que vier eu mato no peito.

Só vem, 2016

Nossa, nem acredito que 2015 vai acabar. Gente, que ano longooooo!
Tão longo que eu passei por tanta coisa que nem consigo entender onde coube nesse ano meio esquisito.
Comecei o ano solteira e depois voltei com o meu ex-namorado, algo que hoje posso afirmar com segurança que foi a melhor coisa que poderíamos ter feito. Os meses separados fizeram bem para nós dois, e hoje temos um relacionamento que julgávamos impossível um ano atrás.
Tirando isso, passei por diversas provas de resistência contra mim mesma.
Descobri que uma grande amizade pode acabar em um segundo e que o caráter de uma pessoa sempre pode nos surpreender, para o bem ou para o mal. Perdi uma grande amiga por pura ganância, dela, lógico. Preferiu dinheiro à amizade. Cortei da minha vida pessoas que não acrescentavam em nada, pelo contrário, só me faziam perder tempo e energia. Aceitei uma proposta em uma nova empresa, consequentemente um novo mundo, pelo qual simplesmente me apaixonei. Descobri como é a sensação de acordar empolgada para trabalhar e como isso faz bem. Valorizei mais ainda minhas amizades que sempre se mostraram presentes de verdade, e aprendi que cada vez mais preciso saber me virar sozinha.
Viajei com uma das pessoas que eu mais amo nessa vida e percebi que, de fato, a distância não é merda nenhuma quando existe amor e amizade.
Aprendi uma lição valiosa, a me amar mais fisicamente, sem me importar com a opinião dos outros, e entender que as pessoas são felizes do jeito que quiserem. Ainda é um processo, mas em 2015 comecei a aprender a julgar cada vez menos as pessoas, deixar que elas sejam felizes com a aparência que quiserem e lhe fizerem bem.
Termino o ano uma pessoa diferente, mas em 2016 pretendo mudar mais ainda. Já cansei de fazer promessas, agora vou criar pequenas metas para que eu não me frustre caso não consiga alcançá-las.
Quero me divertir em 2016, levar as coisas menos a sério. Quero diminuir essa minha necessidade de sempre ter um plano e conseguir improvisar um pouco. Quero amar ainda mais os meus amigos e mostrar pra eles isso. Quero continuar feliz no amor, e conquistar cada vez mais coisas ao lado do homem da minha vida. Quero ganhar mais, não adianta ser hipócrita e falar que não me importo com dinheiro. Quero melhorar meu currículo, me sentir mais indispensável. Quero amar ainda mais meu corpo e, de verdade, aprender a julgar cada vez menos as pessoas, entender que cada um faz o que o deixa feliz.
Enfim, 2016 eu quero que seja do caralho. Sim, estou criando expectativas como sempre, mas dessa vez estou criando expectativas reais e que realmente acredito que eu possa alcançar.
Então, tchau 2015, vá e não volte. E pode vir, 2016. Vem que eu já tô pronta.

Thaty Nestlehner

Sobre padrão de beleza e musa fitness: não

Não é de hoje que o mundo fitness tomou conta das mídias e redes sociais. É perfil de musa fitness em tudo que é canto, noticia sobre quantos quilos ganhou, quantos perdeu, quantos por cento de gordura corporal.

Pra quem não ganha pra promover essas coisas, fica difícil acompanhar tanta tendência e, os fitness que me perdoem, frescura. Ontem li sobre uma blogueira que deu várias “dicas” para focar na dieta, dentre elas comer chocolate olhando no espelho e deixar a amiga espalhar nudes se sair da dieta.

Queridíssima, vamos conversar sobre padrão de beleza. Quer comer comida de coelho e fazer seis horas de academia por dia? Vá e vença, ninguém tem nada a ver com isso. Mas não espalhe e não aja como se esse e apenas esse fosse o padrão de beleza ideal e o único jeito de ser feliz. Não. Apenas pare.
Eu tenho 24 anos e sei bem o que é ver o seu metabolismo maravilhoso da adolescência mudar. Eu não engordava. Comia a merda que eu quisesse e não engordava.
Porém, o corpo muda, os anos passam e a gente tem que aprender a conviver com as mudanças. Já passei por uma fase de neura, onde comia qualquer coisa mais gostosa pensando em quanto iria engordar, na minha barriga, nas minhas pernas… Até que um dia eu acordei, me olhei no espelho e pensei “nossa, eu tô muito feliz com o que eu vejo”.
E fim.
A academia parou de ser um sacrifício, algo que eu fazia pra emagrecer. Virou algo que faço por prazer, e muito prazer! Não faço dieta, não me deprimo por comer pizza, hambúrguer ou brigadeiro. Eu sou feliz comendo e sei que não estou sozinha!
Para as mulheres a pressão é muito grande, muito mesmo. O julgamento está em todos os lugares e os papos sobre dietas, gorduras e alternativas lights nos fazem sempre pensar se estamos agindo certo.
Então, agora vamos pensar da seguinte forma: estou feliz? Minha saúde está boa? Então foda-se, vou comer aquele brigadeiro.
Ignore os padrões de beleza, isso só existe pra fazer a gente pirar e pensar que estamos sempre fora dele. Existe o seu padrão de beleza. Coxuda, magrela, seja ele qual for! O importante é se olhar no espelho e pensar “eita que eu tô poderosa”.
Thaty Nestlehner

Amor, amar, amando

O que falar do amor? O amor é uma coisa meio ridícula. Faz as pessoas ficarem bobas, falarem coisas que nunca imaginaram que poderiam falar. Fazer loucuras que achariam risíveis em qualquer outro momento. Amar alguém com tamanha intensidade que parece até impossível. A paixão faz com que a gente queira carinho, beijos, pegada, sexo, pele. O afeto faz com que a gente se preocupe com aquela pessoa acima de tudo, com que as prioridades de outra pessoa de repente sejam mais importantes que as suas. Mas o amor… O amor é a mistura de tudo isso. O amor envolve físico, saudade, carinho, preocupação. Na verdade, o amor é uma porcaria. Deixa as pessoas vulneráveis ao sofrimento, à desilusão. Mas, ao mesmo tempo, sem amar é muito mais difícil alcançar a famosa felicidade plena. E mesmo que a encontre, com quem você vai poder dividir? Então, moral da história: muitas pessoas podem te dizer que amar faz mal, traz sofrimento, dor e desilusão. Mas, antes de mais nada, ele traz companheirismo, alegrias, bons momentos e aquele calor no coração que, ao contrário do que muitos dizem, não some nunca. Então, se eu puder te dar um conselho na vida, é esse: ame. Ame plenamente, ame inteiramente e deixe com que todos os sintomas bobos do amor tomem conta de você por inteiro.

Thaty Nestlehner

Ex, atual, futuro…

Se tem uma coisa nessa vida que é imprevisível é o amor. Um dia a gente acorda apaixonada e, quando vai dormir, passou. Você anda pela rua achando que já esqueceu um amor do passado e a vida te prega uma peça e mostra que não, que ele só estava adormecido. E aí, o que você faz? Existem várias opções. Você pode sufocar o sentimento, esperar “pra ver se passa”. Ou você pode arranjar um substituto pra ver se resolve o problema.

Ou você pode respirar fundo, engolir o orgulho e pensar se esse amor já te esqueceu.

Quando o sentimento está ali, te rondando, quando você sente que a história ainda não acabou, quando a saudade passa de uma simples saudade para uma falta imensa nas pequenas coisas do dia a dia, é porque aquele amor que, em um determinado momento foi ofuscado por uma série de problemas, amadureceu e está pronto para uma nova tentativa.

Ah, mas e o que as pessoas vão falar? Que você tá insistindo no erro; que se não deu certo uma vez, não tem porque dar certo agora; que ele (a) nunca vai mudar e coisas do gênero.

O que as pessoas não entendem é que não tem nada de errado em voltar atrás com um amor antigo quando sentimos que as coisas serão diferentes. Quando sentimos que os dois amadureceram o suficiente pra que esse amor antigo esteja, de alguma forma, renovado. Quando olhamos para aquela pessoa e sentimos que finalmente o tempo chegou e que dessa vez tem tudo para dar certo.

Se você sente isso, ignore todas as coisas negativas que você vai ouvir. Ignore a quantidade de pessoas te falando que não tem como dar certo. Se aquela pessoa ainda faz seu coração bater mais rápido e o abraço te faz sentir à prova de balas, é o que basta para você dar uma segunda chance. Não para o seu amor passado, uma segunda chance para vocês dois.

Thaty Nestlehner

Ser solteira é…

Fiquei seis meses solteira e fiz uma relação de coisas que podem definir essa fase:

Dirigir mais.

Pagar mais estacionamento.

Se iludir mais.

Sentir mais carência.

Beber mais.

Dar ainda mais valor à companhia das amigas.

Sair mais.

Ter uma agenda muito lotada (muito mesmo).

Sentir certo incômodo com a felicidade de casais alheios.

Ouvir muitas músicas sobre amor e pensar quando vai encontrar novamente.

Achar que o primeiro que fala coisas bonitas é o amor da sua vida.

Se odiar por isso.

Dar uma desapegada das pequenas coisas.

Ligar o foda-se para coisas que antes você não ligaria.

Passar mais tempo com a sua família.

Cuidar mais de si mesma para si mesma.

Pensar mais em si mesma.

Assistir mais séries.

Dedicar mais tempo a projetos pessoais.

Ter vontade de jogar tudo para o alto, fazer uma mala e sumir no mundo.

Querer se matar com lindas histórias de amor, mas depois aprecia-las.

Achar ótimo a confirmação que ninguém morre de amor.

Se amar mais.

Querer namorar de novo.

Thaty Nestlehner

Menina ou mulher?

Ter que olhar pra frente sem pensar no passado? Mulher. Deixar de tentar por medo de dar errado? Menina. Sentir e saber lidar com o sentimento? Mulher. Fazer algo contra seus princípios apenas por orgulho? Menina. Assumir seus medos e enfrentá-los? Mulher.

Sonhar? Menina e mulher. Saber reconhecer quando o sonho na verdade não passa de uma fantasia? Mulher. Persistir no erro? Menina. Se entregar a um sentimento desconhecido? Menina e mulher.

Deixar o medo tomar as rédeas de uma situação? Menina. Abraçar sua essência e aceitar o que é? Mulher. Saber sorrir e aprender com cada experiência? Mulher. Viver? Ser mulher, sempre preservando pelo menos um pouco a inocência de ser menina.

Thaty Nestlehner

Ciúme

Agora a coisa ficou séria. Todo mundo viu, todo mundo tem, mas ninguém admite. Vamos lá, galera, ciúme é uma coisa boa, é saudável, faz bem pro ego… Mas, como tudo nessa vida, deve ser consumido moderadamente.

Super saudável de vem em quando aquele ar de ‘eu vi você olhando pra ela’ ou ‘vai sair de novo?’ ou ‘não vou com a cara de fulana’, mas tudo tem que ter limite. Uma mulher histérica de ciúme é uma mulher que não se valoriza, não confia em si mesma e, dessa forma, jamais vai confiar na pessoa que está ao seu lado, independentemente de quem seja.

Mexer no celular do boy sem permissão, acessar o facebook dele (ou e-mail, twitter e o raio que o parta), controlar as curtidas e ‘seguidas’ do instagram são as piores atitudes e provas de desconfiança para alguém. Sai dessa vida! E vice-versa, viu? Ninguém deve tolerar esse tipo de invasão de privacidade, privacidade essa que é fundamental no relacionamento de qualquer casal.

Confie no seu taco. Não vai ser você ficando em cima que nem um cachorro de polícia que vai impedir o cara de aprontar alguma coisa, pelo contrário. Nunca ouviram o clichê “se você ama uma coisa, deixe-a livre.”? Ninguém precisa ‘segurar’ namorado hoje em dia… Se precisa, tem uma coisa muito errada no seu relacionamento.

A liberdade de cada um é a maior aliada de um relacionamento. Aquela sensação de ter que fazer escondido, de ter que mentir ou a desconfiança da mentira e dos segredos são as piores armas contra um relacionamento saudável.

Por isso, da próxima vez que você sentir vontade de ter aquele ataque homérico de ciúmes, respire fundo e analise. Confie no seu relacionamento mas, acima de tudo, confie no seu taco.

Thaty Nestlehner

O que você quer?

Que pergunta complexa pra se fazer pra qualquer ser humano, mas fazer pra uma mulher é ainda mais complicado. Uma mulher quer tudo e mais um pouco, mas tudo o que ela quer se resume a um único desejo: ser feliz.

Ser feliz sozinha é mais fácil de passar a receita: alcançar satisfação profissional, manter uma vida social ativa e saudável, manter contato com os amigos importantes e ser amada pela família como se ainda tivesse oito anos.

Porém, na hora de falar o que nos faria feliz com uma pessoa ao nosso lado, é difícil. Primeiro que cada uma pensa de um jeito. Tem mulher que prefere homem mais na dele, caladão, direto, racional… Mas tem mulher que prefere aquele namorado/amante/marido mais intenso! Apaixonado, cheio das demonstrações de amor, romântico, que não economize nas surpresas e nos agrados.

Muito homem acredita que os românticos se ferram sempre. Não… Isso acontece quando encontram uma mulher que não dê importância para nada disso e que esteja muito mais a fim de curtir a vida. Mas se você, homem, que está lendo esse blog é romântico, não desista de encontrar alguém que abrace esse seu jeito.

Muitos acreditam que o romantismo morreu. Não… O que está quase morta é a fé nele. “Ah, se ele me mandou flores quer me comer”. “Essa mensagem do nada quer dizer que ele aprontou alguma coisa”. Mulheres, existe muito homem canalha nesse mundo, mas não pensem assim, se não vamos acabar matando o romantismo!

Existe príncipe encantado? Não, só em filme da Disney, mesmo. Mas existe homem apaixonado, homem romântico, homem esforçado, homem carinhoso simplesmente porque é assim e pra te fazer feliz. Não vamos deixar que as tristezas e as decepções nos blindem até mesmo para o romantismo.

Chega de conformismo, galera. Nada de se contentar com o “que tem pra hoje”. A felicidade tem que ser completa e, não importa quanto tempo demore, uma hora ela chega com toda sua plenitude.

Thaty Nestlehner

Um novo amor

Quando a gente termina um relacionamento, principalmente de longa data, uma das primeiras coisas que a gente pensa é “preciso encontrar um novo amor”.

É fácil explicar porque pensamos assim. Fica aquele vazio dentro do peito e uma necessidade absurda de preencher, o que acreditamos que só irá acontecer com a chegada de uma nova pessoa. Bom, vivendo e aprendendo, descobri que não é bem assim.

Como já disse, recentemente passei por um término e senti isso, uma ansiedade em encontrar outra pessoa logo, de preencher o vazio, mas aí entendi que assim não se resolve nada e muito menos preenche esse buraco no peito.

Mas, eu encontrei o meu novo amor. Passei a me olhar com outros olhos, passei a pensar mais no que eu quero, no que eu sonho, no que eu gosto e o quão fiel estou sendo a tudo isso e a mim mesma.

Passei a enxergar e entender que a pessoa mais importante desse mundo pra mim tem que ser eu mesma, e essa é a única forma de encontrar alguém. Afinal de contas, como esperar ser amada e não se amar?

Parece sessão de auto ajuda, mas perceber isso me fez muito bem, me deixou leve. Não há pressa em encontrar um novo amor, isso acontece quando tem que acontecer e da forma que tem que acontecer. Mas amar a mim mesma é fundamental, e fico feliz de ter descoberto isso antes de começar a me envolver com alguém.

Bom, gente, queria dividir isso com vocês. Se você, que está lendo, já passou por um término, vai me entender ou deveria. Mas, mesmo quem está comprometido (a), pergunte-se isso: o quanto você se ama?

Não é para ser egoísta, não é para colocar as suas necessidades acima de tudo e todos. O único foco, na verdade, é valorizar e respeitar a si mesmo. Tendo isso, você consegue ser feliz e fazer alguém mais feliz ainda.

Então, caros leitores, gostaria de informar a todos que eu encontrei um novo amor: eu.

Thaty Nestlehner